Peregrinação a Fátima | 30 anos

  |   By  |  0 Comments

Participarmos na peregrinação da Candeia a Fátima foi sem dúvida um momento importante no caminho espiritual da nossa família. Era a primeira vez que nos íamos aventurar os quatro numa peregrinação e claro que a excitação começou logo algumas semanas mais cedo. Não sendo nenhum de nós religioso foi importante conversarmos antes sobre o que nos levava a fazer o caminho. Perante as perguntas dos nossos filhos, as conversas foram várias, mas a resposta só chegaria na missa de Domingo já em Fátima, nas palavras que a Sofia (nossa filha) proferiu: “Percebi que a Candeia dá oportunidade às pessoas de fazerem coisas que nunca seriam capazes de fazer sem ela. Espero que um dia eu possa fazer parte da Candeia.” E tal como deu para sentir ao longo do caminho, eles também fazem parte. Sentimo-lo nos abraços com que fomos recebidos na sexta à tarde, nas conversas ao longo do caminho, no cuidado durante as refeições, na animação da roda e nas saudades com que todos ficámos quando domingo regressámos a casa.

Como é que é possível em dois dias nos sentirmos tão próximos de pessoas que acabámos de conhecer? A resposta talvez esteja escondida na comunhão que o Padre Samuel celebrou em ambas as missas. Ou talvez na loucura do Eduardão e da sua Banda de Blues. Ou na comida preparada com amor por aqueles que não puderam estar na peregrinação. Ou no incansável carro de apoio do Professor Matos Viana. Ou na preocupação que tantos animadores demonstraram com as nossas sandálias. Ou talvez em tudo isto e muito mais que comungámos durante toda a Peregrinação.

Ao escrevermos este testemunho propusemo-nos a registar a nossa experiência numa pequena frase. E aqui estão elas:

 

Foi muito fixe ~ Sofia (12 anos)
Foi engraçado e deu para conhecer novas pessoas ~ Leonardo (13 anos)
50 km de coração cheio e alma renovada ~ Pandas (40 anos)
Mais uma vez a Candeia faz Magia acontecer ~ KGB (21 anos 😛 )

Que venha a próxima 🙂

_____________

Não sabia bem do que estava à espera. Mas se é evento da Candeia, eu quero ir.

Inscrevi-me, sem saber quem ia, e sem pensar duas vezes. E não é que com todas as vezes que podia ter pensado, bastou-me uma para tomar a decisão certa.

Já tinha experienciado partes da Candeia, grandes partes! Domingadas, fim-de-semanas de campo, jogos, BDS, banhos de rio, Missas, aplausos, rodas, a animação dos miúdos, a animação dos animadores… Tudo isto já tinha experienciado, mas nunca experimentei a Candeia de maneira tão inteira como nesta Peregrinação. Senti pela primeira vez os 30 anos de história reunidos no mesmo sítio.

Desde o primeiro, com Veteranos fundadores do tempo em que a Candeia não se chamava candeia, ao último, com animadores que entraram apenas este verão, mas já estão a partir chão nas novelas; desde miúdos que são animados nos campos, a Pais que trazem os seus filhos para certamente animarem campos no futuro; desde Padres que quando animaram campos ainda tinham cabelo, a recém casados que se conheceram na Candeia. E esta junção explosiva fez desta Peregrinação um momento ideal para a passagem de testemunho dos mais velhos (ou mais sábios para não ferir susceptibilidades), que se recusaram a refilar dos 30km de sábado por querem relembrar a juventude, e a vontade de aprender e inovar dos mais novos, para poderem continuar a fazer a Candeia crescer, e levar a luz a todos os que dela precisam.

 

Tomás L. Monteiro

Fim de semana – ‘O Século’

  |   By  |  0 Comments

Sempre gostei de campos de férias e, nesse contexto, vieram-me falar do bem que a Candeia faz a estes miúdos! Como sabia que não Iriam ser os miúdos a convencerem-me para animar, decidi arriscar: confiei nesta missão, entrei Candeia e atirei-me logo para esta atividade fim-de-semana… sem quaisquer desculpas!
Incluíram-me logo como se já fosse parte da equipa há muitos anos. Preparamos bem o fim-de-semana sem investir quase tempo nenhum pelo que achei bastante conciliável com os estudos.
Tivemos um fim-de-semana cheio de dinâmicas e aprendizagens. Enquanto animador, surpreendeu-me ser desafiado por mil situações caricatas a toda a hora! Acredito que o fim-de-semana se assenta em bons exemplos: por um lado, os animadores dão o seu testemunho e mostram que eles não estão lá sozinhos. Por outro lado, os participantes ensinam-nos muito com o seu exemplo de cuidado uns pelos outros.

Não saio feliz por ter animado uma atividade, até porque ela não acaba. Aliás nem faria sentido se fosse só um fim-de-semana! Saio agradecido de poder fazer parte desta fonte contínua de estabilidade na vida dos miúdos! E saio ainda mais com desejo de não me fechar nos meus problemas, mas sim de cuidar do próximo que tanto precisa!!!

 

Miguel Melo Ribeiro (migalha)

Fim-de-Semana de Fogueiras

  |   By  |  0 Comments

“Já tinha saudades de ser Equipa!!! Ser Liberum? espetacular! Mas já estava demasiado acomodado.

Ser o tapa buracos, ter a liberdade de criar loucura e entrega onde não havia nada, de fazer aparecer planos à medida do que está a acontecer para potenciar os momentos, de fazer com que cada um possa experimentar ser o centro, de ser o ‘pop!’ da rolha de champanhe quando já se sente no ar que todos querem celebrar mas ninguém quer ser o primeiro a perder a compostura, o ser para todos a toda e a qualquer a hora… o trabalhar para ter a certeza de que uma nota faz nascer um coro, um gesto desencadeia um aplauso, uma loucura traz quem nos suporte e uma partilha acende relações. Isto é o que foi o meu ideal, o que tentei fazer com aquilo que tenho para dar. Se o consegui, cada um será juiz.

Muitas vezes, a minha exigência neste querer ser tudo para todos, tirou-me o foco do que realmente importava – ser alguma coisa para alguém – ter momentos de qualidade com as pessoas que estavam ao meu redor. Claro que quando me faltaram estes momentos, comecei a sentir-me sozinho e exasperado – sentia que o mais que fizesse nunca era suficiente. Cheguei a acomodar-me na ideia de que a minha missão era ter uma roda com música e aplausos – barulho!… Quão pouco se acredita quando se está sozinho no meio de tanta gente. Creio que não há pior deserto que estar sozinho numa “equipa”. Este foi o meu fosso na Candeia, sentir que em campos de férias era dos poucos que não estava a fazer férias. E fui fraco; e tenho vergonha; porque perante repreensões e desprezo ao tentar puxar um pouco mais por cada um, acabei por me deixar ficar de férias – a fazer barulho na roda.

Mas depois de todo este comodismo e conformismo, valeu a pena voltar a experimentar estar numa equipa. Foi completamente revigorante perceber que quando há espírito e exemplo de equipa, até os Fogueiras entram na ressonância positiva de puxar o melhor de cada um.

Ao ser convidado para o fim-de-semana, ia ser Liberum. Mas gestões de alto nível forçaram vários constrangimentos e, ao chegar ao fim-de-semana, foi-me entregue uma equipa de Fogueiras. Fiquei preocupado, desconfortável, nervoso – não sabia o que havia de fazer se a minha equipa não gostasse de mim ou se eu não gostasse deles – tal como se fosse a minha primeira experiência na Candeia! Disse para mim próprio o que costumo dizer (quase levianamente) a animadores de primeira viagem: “Não estás nisto sozinho!”. E de facto não estive!!

Quando as pessoas são escolhidas para preencher ‘funções’, é fácil que à primeira falha (ou algo que o pareça) todos ataquem o “falhado”. Mas se as pessoas são escolhidas por formarem uma equipa, o efeito de amplificação do bom que há em cada um, é sempre tão maior, que não deixa que algum erro individual derrube toda a equipa.

Durante os jogos pude sempre contar com outr@ Animador/equipa a prevaricar a minha equipa. Aqui, ver cada um dar o seu melhor e reconhecer as próprias fraquezas incentivou a minha equipa a tentar dar o melhor quando outro membro começava a chegar ao seu limite.

Durante os tempos mortos tive sempre uma mamã/tia/adjunta a sugerir coisas fofinhas que a minha equipa podia fazer a alguém, a cuidar dos Fogueiras e a cuidar de mim. Nos tempos de roda aprendi aplausos novos e lembrei-me de outros que não fazia há anos!

Por não haver um responsável por manter o entretenimento, cada animador, sentiu a necessidade de trazer a animação que carateriza a Candeia. Assim, tive espaço para estar atento ao que os outros animadores faziam, para reagir aos outros animadores e para estar com a minha equipa e perceber como podia fazer com que cada um deles experimentasse aquilo que eu tanto amo na Candeia: Dar TUDO! E antes que reparasse nisso, estava de volta à roda de guitarra em punho porque já era toda a equipa que repetia também em mim o que lhes tinha sido mostrado: desacomodar os outros para puxar pelo seu melhor.

No final de tudo, o que se dá e o que se ganha? Sempre o exemplo e a experiência de como é que se vive com cada pessoa. Por isso tenho a agradecer a esta equipa (Animadores e Fogueiras) por me mostrar que o meu melhor só me sai quando abro espaço às relações para poder fazer parte de uma equipa!”

Jorge Sabino

Fim-de-semana de Faíscas 2019

  |   By  |  0 Comments

O Diretor Miguel, a Mamã Madalena e o Adjunto Afonso prepararam tudo para receber os 32 faíscas que vieram treinar técnicas ancestrais de kung fu para destronar o misterioso guardião do império galáctico, o Soldado Bryan. Foi um fim de semana de intensa alegria e entrega dos animadores e dos participantes. Um fim de semana que ninguém vai esquecer e que durante muitos anos será perpetuado na memória de quem lá esteve!

E ainda um agradecimento muito especial, à paróquia da ajuda e ao Pe. Chico e ao Banco Alimentar Contra a Fome que têm sempre um pronto sim para nos ajudar. Obrigada!

“Este fim de semana foi muito sonhado pela nossa maravilhosa Direção, e tivemos a grande sorte de poder sonha-lo com eles, depois de um jantar em casa do Diretor. Fui então para o fim de semana com muita energia, com muita vontade, com o coração aos pulos por ir ter com os Faíscas!
Ser tia? Tem sempre o senão de não poder mandar um Zakaza, ou de não acompanhar o terceiro Levado da Breca já três tons a baixo porque já está tudo sem voz, mas a maravilha de sentir a energia que vem da roda ou do campo de jogos! Ser Tia é não participar sempre na fotografia, mas estar sempre a vê-la. Muita vezes estamos a ver o campo de fora, como quem vê um filme. Ouvimos a alegria dos Faíscas a cantar, a dançar, a saltar, mesmo quando não estamos a cantar, a dançar e a saltar com eles. Podemos não estar sempre lá a viver o campo com eles, mas tudo o que eles recebem acaba por nos chegar. Durante o fim de semana , abria a janela e ouvia Deus na voz de cada Faísca, espreitava lá para fora e via-O a dançar com cada um deles. Cada atividade que passava, vi chegar um sorriso maior do que aquele que foi. A verdade é que os (menos) momentos que temos com eles, são sempre tão cheios que nem sei para que lado me virar. É como se cada animador fosse uma esponja, que vai deixando cair água, tendo de a gerir. Mas as tias sabem que o tempo com os miúdos é mais curto, e portanto quando estamos, é para dar tudo, para espremer a esponja até não poder mais. É para dar todo o amor, todo o carinho, toda a paciência, toda a energia.Como dizia uma Faísca que veio à Candeia pela primeira vez, a Mamã e as Tias fazem a comida e dão carinho. E que bem que o disse! Ser Tia, mais do que ser equipa de cozinha, é ser equipa dos miminhos! E este carinho especial que somos chamadas a dar, enche o coração de uma maneira inexplicável! Os cientistas ainda não descobriram, mas quem é Candeia sabe bem que o coração é o músculo mais elástico do corpo, e este fim de semana foi uma prova disto: a cada vez que sentia que um Faísca me tinha enchido o coração com um abraço, uma partilha ou mesmo umas palavras trocadas, e parecia que não havia espaço para mais, vinha outro Faísca e mostrava que estava errada.Este fim de semana foi especial, houve uma entrega especial dos Faíscas, e acho que perceberam que quando se portam bem e confiam nos Animadores, tudo se torna mais divertido! E para mim, acabou por ser mais fácil deixar-me tocar por esta magia que é a Candeia, por se tornar tão visível a importância que tem nas vidas destes Faíscas, o bocadinho de Jesus que cada um trás, e o amor e alegria que têm para partilhar uns com os outros e connosco!

Deste fim de semana, viemos todos de mochila cheia, sem dúvida! Mochila cheia de Amizade, Deus, Luz. Mochila cheia de essencial!

Tia Leonor

Fim-de-semana de Fagulhas 2019

  |   By  |  0 Comments

Nos dias 22, 23 e 24 de Março os nossos 23 fagulhas, acompanhados de 14 animadores, viveram mais um fim-de-semana mágico ao ritmo do imaginário da Candeia: Sou teu amigo, sim!

Vejam o testemunho da Tia Joana Gonçalves aqui

Fim-de-semana de Fogueiras 2019

  |   By  |  0 Comments

No passado mês de Fevereiro, nos dias 22, 23 e 24, preparámos a mochila e partimos para mais uma aventura em Candeia.
Juntámos todos os ingredientes necessários para que o desafio fosse enorme: 42 fogueiras, cansados da banalidade dos dias normais e com todas as dúvidas próprias da adolescência.
A receita para que tudo resultasse, e para conseguir tirar os nossos participantes da sua zona de conforto, estava escondida num recanto há muito tempo não visitado.
Mas seguimos uma pista!
Reunimos uma equipa de 12 animadores, liderada  pelo diretor Zézé, a Mamã Sara e a Adjunta Mafalda, uma viola às costas, vontade de marar e um imaginário para lá de lá.
E foi assim que salvamos os nossos fogueirões da banalidade do dia-a-dia em mais uma edição do nosso fim-de-semana de fogueiras!
Muito obrigada ao Centro Paroquial e Social da Abóbada que aceitou receber-nos, em particular ao Pe. Francisco, pelo seu pronto SIM.

Fim de Semana de Animadores

  |   By  |  0 Comments

Durante 3 dias animadores põem-se no lugar dos participantes e fazem tudo o que a equipa de direção preparou. Este ano o tema foi o “Colégio Cotinga Celeste” com muitas histórias e mistérios para resolver. Divididos por equipas, os alunos deste colégio deram tudo o que tinham para ganhar todos os jogos mas sobretudo, para aproveitar a companhia uns dos outros!