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26.08.2020 | jn.pt

Associação quer lista com famílias candidatas

Alerta que é “é preciso uma procura ativa”

O projeto AMIGOS P´RÁ VIDA, da associação Candeia, surgiu em 2015 e desde então já criou mais de 90 ligações entre crianças institucionalizadas e famílias voluntárias, na zona da Grande Lisboa. O projeto angaria famílias que queiram estabelecer laços de amizade com uma criança ou jovem que viva numa casa de acolhimento residencial. E tem vindo a chamar a atenção para o apadrinhamento civil.

Procurámos famílias voluntárias e a forma como se envolvem depende da sua disponibilidade e das necessidades da criança. Há crianças que têm necessidade de criar relações que permitam que, mais tarde, venham a ser integradas na sua família amiga”, explica Sofia Marques, jurista e coordenadora do projeto que ganhou o prémio BPI Solidário em 2017.

O grande objetivo é criar relações duradouras e que muitas vezes têm passado pelo apadrinhamento. Mas Sofia alerta que é preciso que a Segurança Social abra as portas através de um acordo de cooperação com as instituições sociais, como a que gere, para que o processo de candidatura das famílias seja agilizado.

“Temos encaminhado muitas famílias para habilitação como padrinhos. A figura não funciona, porque não há uma lista, como há para a adoção, e não há uma procura ativa. A lei está bem feita. Há uma necessidade inacreditável desta resposta e há inação”, conclui.